A OMS debate se o Mpox deve ser novamente classificado como emergência global de saúde. A discussão surge após a pandemia ser declarada PHEIC em julho de 2022, devido à rápida disseminação e alto risco na Europa. A necessidade de respostas globais coordenadas é destacada, incluindo conscientização e vigilância. A proteção de grupos vulneráveis e combate ao estigma são enfatizados.
MaisMpox: entenda a doença, os riscos e como se proteger
Se você já ouviu falar de Mpox e ficou na dúvida, está no lugar certo. O termo costuma aparecer nas notícias, mas muitas vezes falta explicação simples e direta. Aqui a gente vai esclarecer o que é a doença, como ela se espalha, quais são os sinais mais comuns e o que fazer se suspeitar de um caso.
Como o Mpox se espalha?
Mpox, também conhecido como monkeypox, é causado por um vírus da família das poxvírus. Ele foi identificado pela primeira vez em macacos, daí o nome, mas hoje a transmissão acontece principalmente entre humanos. O contato direto com lesões de pele, fluidos corporais ou objetos contaminados (como roupas de cama) é o caminho mais comum. Também pode acontecer por gotículas respiratórias quando há contato próximo e prolongado, como em ambientes fechados.
É importante lembrar que o vírus não se espalha tão rapidamente quanto a gripe ou a covid‑19. Normalmente, são necessidade de contato físico ou próximo para que a pessoa pegue a infecção. Ainda assim, em áreas com surtos, as autoridades de saúde recomendam evitar aglomerações e manter boas práticas de higiene.
Cuidados e tratamento
Os sintomas costumam aparecer entre 5 e 21 dias após a exposição. O quadro típico inclui febre, dor de cabeça, dores musculares e, depois de alguns dias, o surgimento de lesões na pele que podem ser semelhantes a bolhas ou pústulas. Essas lesões costumam evoluir para crostas e desaparecem em duas a quatro semanas.
Se você notar essas manchas e tiver tido contato com alguém suspeito, procure um serviço de saúde imediatamente. O diagnóstico é confirmado por exames laboratoriais, e o tratamento é, na maioria dos casos, de suporte: hidratação, alívio da dor e controle de infecções secundárias.
Existem antivirais aprovados, como o tecovirimat, que podem ser usados em casos mais graves ou em grupos de risco (gestantes, imunossuprimidos). A vacinação também é uma ferramenta eficaz; a vacina contra a varíola oferece boa proteção cruzada e está sendo disponibilizada em alguns países para quem esteve exposto.
Enquanto isso, a melhor defesa é a prevenção. Lave as mãos com frequência, use álcool em gel, evite tocar no rosto com as mãos sujas e, se possível, use máscara em ambientes fechados com muita gente. Se você trabalha com animais ou tem contato próximo com pessoas que viajam de áreas onde o vírus circula, redobre a atenção.
Ficar bem informado ajuda a reduzir o medo. O Mpox não é tão contagioso quanto outros vírus respiratórios, e a maioria das pessoas se recupera sem complicações sérias. Contudo, a vigilância continua importante para limitar novos focos.
Qualquer dúvida, converse com seu médico ou procure as orientações das autoridades de saúde locais. Manter a calma, seguir as recomendações e cuidar da higiene são passos simples que fazem grande diferença na prevenção do Mpox.