A entrada de Geena Davis em GLOW trouxe discussões sobre etarismo, corpo e representatividade na terceira temporada da série da Netflix, destacando mudanças profundas nas tramas das personagens.
MaisGeena Davis – quem é e por que ela importa
Se você já curtiu um filme dos anos 90 ou acompanha discussões sobre representatividade, provavelmente já ouviu o nome Geena Davis. Ela não é só uma atriz premiada, mas também uma das vozes mais fortes na luta por mais mulheres na tela.
Geena nasceu em 1956, em Detroit, e começou a carreira como modelo antes de entrar no mundo da atuação. Seu salto grande veio com Sobrevivente (1991), onde compartilhou cena com Harrison Ford. O filme rendeu a ela o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, colocando-a definitivamente no mapa de Hollywood.
Trajetória no cinema
Depois do Oscar, Geena liderou sucessos de bilheteria como Um Lugar Chamado Notting Hill (1999), ao lado de Hugh Grant, e O Amor Não Tira Férias (2006). Ela mostrou versatilidade: de comédias românticas a dramas intensos. Outro destaque foi O Tempo e o Vento, onde interpretou a forte personagem Ana. Cada papel trouxe mais visibilidade para personagens femininas sólidas, algo que ainda é raro.
Nos últimos anos, Geena voltou às telonas com papéis em séries de streaming e produzindo conteúdo próprio. Em 2023, ela estrelou a minissérie Os Segredos da Família, recebendo elogios por retratar uma mãe que equilibra carreira e família sem perder a individualidade.
Ativismo e a Fundação Geena Davis
Além da atuação, Geena fundou a Geena Davis Institute on Gender in Media (Instituto Geena Davis de Gênero na Mídia). O objetivo? Medir e melhorar a presença de mulheres nos filmes e programas de TV. O instituto usa mais de 1.000 horas de análise de dados por ano para mostrar que embora haja mais papéis femininos, eles ainda são sub-representados.
Os estudos do instituto já influenciaram grandes estúdios como a Disney e a Warner Bros, que passaram a revisar scripts para garantir mais protagonismo feminino. Geena também participa de palestras na ONU e em universidades, incentivando políticas públicas que reforcem a igualdade de gênero na indústria do entretenimento.
Recentemente, ela lançou a campanha "#WomenInFilm" nas redes sociais, pedindo que o público exija mais filmes com protagonistas femininas. A campanha gerou milhares de compartilhamentos e chamou a atenção de diretores que começaram a incluir personagens femininas mais complexas em seus projetos.
Se você quer entender o impacto real de uma pessoa como Geena Davis, basta olhar para a mudança nos números: de 2010 a 2024, a participação de mulheres em papéis de liderança subiu de 20% para quase 45% nos maiores lançamentos de Hollywood. Isso não aconteceu por acaso, e Geena está no centro dessa transformação.
Então, da próxima vez que assistir a um filme ou série, pense na presença das personagens femininas. Se houver mais diversidade, parte desse mérito pode ser atribuído ao trabalho incansável de Geena Davis. Ela prova que talento aliado a propósito pode mudar a indústria inteira.
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