River Plate foi surpreendido em casa e eliminado pelo Platense nos pênaltis, após empate sem gols e polêmica com pênalti nos acréscimos. O time de Buenos Aires deu adeus ao torneio argentino em pleno Monumental diante de protestos e muita tensão.
MaisPênaltis: o que são, como funcionam e por que são tão emocionantes
Se você já assistiu a um jogo de futebol, sabe que o pênalti aparece nos momentos mais tensos. É a hora em que tudo pode mudar num único chute. Mas, além da emoção, tem muita regra e dica prática que poucos conhecem.
Como funciona a regra do pênalti
Quando a bola é cometida dentro da grande área, o árbitro marca pênalti. O jogador tem 12 segundos para executar o chute, a partir do momento em que a bola é colocada. A distância é fixa: 11 metros do ponto de marcação até o centro do gol. Apenas o goleiro pode se mover lateralmente quando o chute começa; ele não pode avançar antes da bola ser tocada.
Se o jogador errar a bola, o gol vale, mas nenhuma infração ocorre. Se o goleiro agarrar a bola antes de tocar o chão, pode ser punido por infração de partida, e o pênalti pode ser repetido. A marcação pode ser repetida se houver interferência externa, como objetos na linha ou caso o jogador atrapalhe o goleiro de forma irregular.
Dicas para quem cobra e para quem defende
Para quem vai cobrar, a confiança é a base. Muitos jogadores treinam um “padrão” de chute, mas o segredo está em variar a direção e a velocidade. Escolher entre canto alto, canto baixo ou centro pode confundir o goleiro. Uma boa preparação mental inclui respirar fundo e visualizar o chute antes de correr.
Já o goleiro precisa estudar o padrão dos cobradores adversários. Alguns têm preferência por um lado, outros gostam de chutar forte. O goleiro pode usar o “lado de blecaute” – ficar no meio e observar a corrida do jogador – para decidir no último instante. Movimentos rápidos e equilíbrio são essenciais para alcançar cantos difíceis.
Outra estratégia comum é a prática de “corte de ângulo”. O cobrador finge que vai chutar para um lado, mas no último segundo muda a direção. Quando o goleiro já se deslocou, a bola vai para o canto livre. Essa jogada funciona melhor quando o atacante tem boa movimentação de corpo.
Essas técnicas são usadas em partidas decisivas. Lembra da final da Copa do Mundo de 2006, quando o pênalti de Zidane acabou sendo marcado como falta de mão? Ou o clássico entre Flamengo e Estudiantes, onde o pênalti definiu quem avançou? Cada pênalti cria história e, muitas vezes, vira ponto de referência para estatísticas.
Fique de olho nas curiosidades: a maior sequência de pênaltis marcados em um único jogo foi 30, registrada em um amistoso uruguaio. No Brasil, o pênalti mais rápido da história ocorreu a 3 segundos de partida, quando o atacante percebeu a falta logo após o apito inicial.
Para torcedores, acompanhar as estatísticas dos jogadores pode ajudar a prever o resultado. Alguns destaques são os artilheiros de pênaltis que têm mais de 80% de acerto. Saber quem tem esse histórico pode deixar a torcida ainda mais empolgada.Em resumo, o pênalti é mais que um chute. É a junção de regra, técnica e psicologia. Entender cada detalhe pode transformar a maneira como você assiste ao jogo e até melhorar seu próprio desempenho se estiver jogando. Próxima partida? Preste atenção ao pênalti, porque ele pode decidir tudo.