River Plate eliminado em casa: pênaltis, polêmica e decepção no Monumental

Uma noite para não esquecer — ou para nunca mais lembrar, se depender do torcedor do River Plate. Com o estádio Monumental lotado e a expectativa de mais uma vitória, o time argentino viu seu sonho no torneio nacional terminar de forma dolorosa, eliminado pelo Platense nos pênaltis, por 4 a 2, após empate sem gols no tempo normal. O roteiro da partida teve drama de sobra, intensificado por uma grande polêmica perto do apito final.

A partida, disputada em Buenos Aires na noite de 20 de maio de 2025, começou com um clima tenso, mas equilibrado. O Platense entrou em campo sem o peso do favoritismo e conseguiu travar o poderoso ataque do River. Os minutos passavam e o Monumental se inquietava à medida que o River não conseguia furar o bloqueio adversário. Quando a etapa final se encaminhava para o zero a zero, o inesperado aconteceu: um pênalti contestado, assinalado para o River nos acréscimos.

Pênalti polêmico, gritos e virada nos bastidores

O episódio explosivo veio quase no último lance, já nos 12 minutos de acréscimo, quando o árbitro marcou uma penalidade para o River Plate após disputa na área. Platense ficou indignado: jogadores, comissão técnica e até reservas protestaram, alegando injustiça. Em meio à confusão, Franco Mastantuono converteu a cobrança e manteve o River vivo na disputa.

Antes disso, o Platense havia saído na frente com Valentín Taborda marcando aos 29 minutos, aproveitando uma rara brecha na defesa rival. O grito de gol foi curto – logo depois, o River reagiu, deixando tudo igual na última bola.

A decisão ficou para os pênaltis, e aí o improvável aconteceu. Enquanto o River Plate desperdiçava duas cobranças, o Platense foi implacável: Taborda, Vázquez, Saborido e Mainero acertaram suas batidas, transformando a desvantagem em glória e silêncio no Monumental. O River Plate, por sua vez, não conseguiu se recuperar emocionalmente da pressão e viu seu principal objetivo da temporada escorrer pelos dedos.

• Mastantuono foi o primeiro a marcar para o River, mas a sequência de seus companheiros não foi eficiente.
• Borja, Castaño e Driussi desperdiçaram oportunidades preciosas, deixando o rival a um passo da classificação histórica.
• Pelo lado do Platense, o goleiro Taborda brilhou não só debaixo das traves, como também garantindo o dele no jogo.

O resultado já é visto como uma das maiores zebras recentes do futebol argentino, com o River Plate dizendo adeus em casa e o modesto Platense celebrando como nunca. Para muitos, a discussão agora gira em torno da arbitragem e da pressão nos momentos decisivos do mata-mata. Para a torcida do River, resta digerir mais um capítulo amargo escrito no seu próprio estádio.