Maringá comemorou nesta quarta-feira o oitavo aniversário da Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil Municipal. O evento, realizado no Auditório Hélio Moreira, homenageou autoridades que ajudaram a consolidar a ação. A patrulha, que realiza visitas de proteção e acompanha medidas judiciais, registrou mais de 2 mil ocorrências em 2025, atendendo em média oito casos por dia.
MaisPatrulha Maria da Penha: entenda a ação que protege mulheres no Brasil
Se você ainda não ouviu falar da Patrulha Maria da Penha, está na hora de conhecer essa força que tem ganhado atenção nas notícias. Criada para garantir a aplicação da Lei Maria da Penha, a patrulha atua em bairros, escolas e locais de grande circulação, oferecendo apoio imediato a quem está em situação de risco.
Como a patrulha funciona no dia a dia
Os agentes são policiais treinados e também contam com assistentes sociais. Quando recebem um alerta – seja de vizinho, de parceiro ou de denúncia anônima – eles chegam rapidamente ao local, avaliam a situação e, se necessário, prendem o agressor ou encaminham a vítima para abrigos e serviços de saúde. Tudo isso acontece em poucos minutos, evitando que a violência se prolongue.
Resultados recentes e iniciativas em destaque
Nas últimas semanas, a Patrulha Maria da Penha intensificou a presença em cidades do interior que registraram alta nos casos de violência doméstica. Em um município de Minas Gerais, por exemplo, a patrulha realizou 27 intervenções, conseguindo levar 15 mulheres para abrigos seguros e ainda orientar 12 famílias sobre como acessar a defensoria pública.
Outra ação de destaque foi a campanha de conscientização nas escolas. Jovens estudantes participaram de oficinas onde aprenderam a identificar sinais de abuso e a denunciar de forma segura. O objetivo é criar uma rede de proteção que comece na infância e se fortaleça ao longo da vida.
Se você precisar de ajuda, a primeira coisa a fazer é ligar para o número 180, que funciona 24 horas. O atendente vai encaminhar a chamada para a patrulha mais próxima. Também é possível acionar a polícia pelo número 190, mas mencione que se trata de um caso coberto pela Lei Maria da Penha – isso garante prioridade no atendimento.
Além da ação imediata, a patrulha oferece acompanhamento jurídico. Advogados da defensoria pública ajudam a mulher a abrir processos, solicitar medidas protetivas e, se necessário, buscar indenizações. Essa assistência completa faz a diferença, porque muitas vítimas não sabem por onde começar.
Os resultados mostram que, quando a patrulha está presente, as taxas de reincidência diminuem. Em cidades que implementaram a força há mais de um ano, os relatos de novos episódios caíram cerca de 30 %. Isso significa que a presença constante desestimula agressões e reforça a mensagem de que a violência não será tolerada.
Para quem quer apoiar a causa, existem algumas maneiras simples: divulgar as informações nas redes sociais, participar de grupos de voluntariado que ajudam nas linhas de apoio e, se possível, contribuir financeiramente para organizações que financiam a patrulha. Cada gesto ajuda a ampliar a rede de proteção.
Em resumo, a Patrulha Maria da Penha é mais que um grupo de policiais – é um conjunto de profissionais que unem força, conhecimento jurídico e apoio social para garantir que as mulheres tenham um caminho seguro para sair da violência. Fique atento às notícias, compartilhe esse conteúdo e, se precisar, não hesite em acionar a patrulha. A proteção está a apenas uma ligação de distância.