Uma cerimônia que destaca oito anos de luta contra a violência doméstica
Na manhã de 24 de setembro, o Auditório Hélio Moreira, ao lado do Palácio Municipal, recebeu autoridades, guardas e representantes da sociedade civil para celebrar o aniversário da Patrulha Maria da Penha. O ato, iniciado às 9h30, foi marcado pela entrega de certificados a figuras que marcaram a trajetória da iniciativa, como a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Olga Agulhon, e o primeiro supervisor da patrulha, Henrique Manoel Barreiros.
A Juíza Mônica Fleitch, que também recebeu o reconhecimento, aproveitou a ocasião para ministrar uma palestra sobre a importância da articulação entre poder judiciário, segurança pública e políticas sociais no combate à violência contra a mulher. Segundo a magistrada, o modelo de Maringá serve de referência para outras cidades que buscam institucionalizar a proteção de vítimas.
Resultados concretos e desafios futuros
Desde sua criação, a Patrulha Maria da Penha vem consolidando uma rede de apoio que inclui visitas preventivas, monitoramento de medidas protetivas e orientação tanto para vítimas quanto para agressores. Os números do último ano são assustadores: mais de 2.000 ocorrências registradas, com média de oito atendimentos diários. Cada caso recebe acompanhamento especializado, que vai desde o registro da denúncia até o encaminhamento a serviços de assistência psicológica e jurídica.
Os guardas civis da patrulha trabalham em turnos alternados, garantindo cobertura em toda a extensão territorial do município. Além das intervenções de urgência, eles realizam visitas de acompanhamento, que se mostraram eficazes na redução de reincidência. Estudos internos apontam que, entre os casos monitorados, a taxa de novos episódios de violência diminuiu em cerca de 30% nos últimos dois anos.
Entretanto, os desafios permanecem. A demanda por atendimentos supera a capacidade operacional em períodos críticos, como datas comemorativas que costumam concentrar agressões domésticas. A secretária Olga Agulhon enfatizou a necessidade de ampliar a equipe, investir em treinamento contínuo e fortalecer parcerias com organizações não‑governamentais especializadas.
O futuro da patrulha está vinculado a novos recursos financeiros e a políticas públicas que incentivem a prevenção. O município já planeja a criação de um programa de capacitação para agressores, focado em reeducação e reintegração, além de expandir a rede de abrigos de emergência para mulheres e crianças em situação de risco.
Ao celebrar os oito anos de existência, a Patrulha Maria da Penha reafirma seu papel central na estratégia municipal de combate à violência doméstica. O evento serviu não só para reconhecer o trabalho realizado, mas também para reforçar o compromisso de Maringá em garantir segurança e dignidade para todas as mulheres da cidade.
Mateus De Araújo Beker
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