O Comitê de Emergência da OMS sobre MPox se reúne hoje para discutir o estado atual e as implicações do surto de varíola dos macacos. A reunião segue uma série de encontros desde que o vírus foi declarado Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC) em julho de 2023. O comitê revisará dados sobre número de casos, dinâmica de transmissão e efetividade das medidas de controle.
MaisOMS: o que é e por que você deve prestar atenção
Quando ouvimos "OMS" logo pensamos em epidemias, vacinas e alertas de saúde. Mas a verdade é que a Organização Mundial da Saúde faz muito mais do que aparecer na TV durante crises. Ela é a maior rede de profissionais de saúde do planeta, coordenando estratégias, pesquisas e políticas que chegam até a sua consulta médica, à escola e até ao seu prato.
Entender a OMS ajuda a enxergar como decisões tomadas em Genebra afetam a fila do SUS, a disponibilidade de remédios e a velocidade com que novas vacinas chegam ao Brasil. Por isso, vale a pena saber quem são os responsáveis, o que eles fazem e como você pode se beneficiar das ações deles.
Missão e áreas de atuação
A missão da OMS é “promover a saúde, manter o mundo seguro e servir os vulneráveis”. Para cumprir isso, a agência divide seu trabalho em quatro pilares: monitoramento de doenças, definição de normas e padrões, apoio a governos e capacitação de profissionais.
No monitoramento, a OMS coleta dados de quase todos os países e publica alertas quando surge uma nova ameaça, como a covid‑19 ou o vírus zika. Esses relatórios ajudam governos a preparar hospitais, distribuir testes e orientar a população.
Já nas normas, a ONG define protocolos de vacinação, recomendações de tratamento e diretrizes de segurança alimentar. Quando a OMS recomenda a vacinação contra a gripe, por exemplo, os ministérios de saúde do mundo todo alinham suas campanhas ao mesmo calendário.
O apoio a governos inclui apoio financeiro, treinamento de equipes e fornecimento de equipamentos essenciais. Em países com sistemas de saúde frágeis, a OMS pode enviar unidades de terapia intensiva móveis ou ajudar a montar laboratórios de diagnóstico.
Por fim, a capacitação investe em cursos online, workshops e trocas de experiência entre médicos, enfermeiros e pesquisadores. Esse esforço garante que as melhores práticas cheguem até as clínicas mais remotas.
Como a OMS impacta a sua vida
Você sente a presença da OMS na fila da farmácia ao encontrar a vacina da gripe que chegou mais cedo graças ao calendário mundial. Quando as escolas adotam protocolos de higiene, isso costuma vir de recomendações da OMS sobre prevenção de doenças respiratórias.
Em situações de emergência, como um surto de dengue, a OMS fornece guias de controle que são adaptados pelos municípios. Isso significa menos mosquitos, menos casos e menos preocupação para você e sua família.
Além disso, a OMS age como guardiã dos direitos de saúde. Ela pressiona países a garantir acesso a medicamentos essenciais, o que inclui lutar por preços mais baixos de insulina ou antibióticos. Quando a OMS denuncia desigualdades, isso pode resultar em políticas públicas que melhorem o atendimento nas regiões mais vulneráveis.
E tem mais: a OMS divulga informações de forma direta ao público, seja por meio de newsletters, vídeos curtos ou podcasts. Esses materiais ajudam a separar fato de fábula em tempos de fake news, dando a você dados confiáveis para decidir sobre vacinas ou exames.
Então, da próxima vez que ouvir sobre a OMS, lembre‑se de que ela está por trás de muitas das coisas que deixam sua vida mais segura e saudável. E se quiser acompanhar o trabalho da organização, basta visitar o site oficial ou seguir as redes do Ministério da Saúde, que costuma repassar as novidades mais relevantes.
Ficar por dentro da OMS não é só para especialistas em saúde; é um jeito de entender o que acontece no mundo e como isso chega até a sua casa. Aproveite esse conhecimento e use‑o a seu favor, seja ao programar a próxima viagem, ao decidir se vacina ou ao conversar com colegas sobre os riscos de uma nova doença.
A OMS debate se o Mpox deve ser novamente classificado como emergência global de saúde. A discussão surge após a pandemia ser declarada PHEIC em julho de 2022, devido à rápida disseminação e alto risco na Europa. A necessidade de respostas globais coordenadas é destacada, incluindo conscientização e vigilância. A proteção de grupos vulneráveis e combate ao estigma são enfatizados.
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