Hóspedes do Airbnb e o drama invisível dos anfitriões
Vira e mexe, alguém tem uma história curiosa sobre aluguel por temporada, mas o vídeo de um anfitrião do Airbnb nas redes sociais foi além do esperado. Sem revelar sua identidade, ele mostrou em detalhes o estrago que alguns hóspedes são capazes de fazer: toalhas novinhas, de boa qualidade, apareceram rasgadas, manchadas e inutilizáveis em imagens que chamaram atenção pela quantidade de danos.
Os registros — feitos em vídeo e fotos — expõem mais do que objetos destruídos. O desabafo do anfitrião encontrou eco rápido nas redes, onde outros proprietários passaram a compartilhar relatos parecidos. O tom do debate logo mudou: além do choque inicial pelo descaso dos hóspedes, muitos começaram a questionar os limites da plataforma quanto à proteção dos imóveis e a segurança (emocional e financeira) de quem confia sua casa a desconhecidos.
Por dentro do cenário dos aluguéis por temporada
O caso ganhou ainda mais peso ao mostrar objetos novos, adquiridos especialmente para receber melhor quem se hospeda. O desgaste ficou visível no tipo de destruição: havia manchas de difícil identificação, cortes aparentes e até marcas de ações pouco cuidadosas. Mesmo sem divulgar o local do imóvel — ou o motivo exato para tanta raiva dos hóspedes —, a repercussão foi imediata. Não faltaram comentários de outros anfitriões relatando sumiço de eletrônicos, paredes riscadas, móveis quebrados e histórias nada animadoras.
O Airbnb costuma prometer ambientes controlados, avaliações transparentes e até um fundo de proteção para danos. Na prática, no entanto, muitos anfitriões alegam dificuldades em acionar o reembolso ou em responsabilizar visitantes. A maioria reclama do tempo gasto em burocracias e da frustração ao ver o investimento se perder em poucos dias. A situação faz muita gente pensar duas vezes antes de anunciar o imóvel — ou então apelar para políticas mais rígidas, como caução e regras detalhadas sobre o uso do espaço.
Do lado de quem se hospeda, surgem críticas ao preço de limpeza, devolução de depósitos e possíveis cobranças extras. Alguns alegam que pequenos danos são esperados, mas o caso das toalhas novas destruídas mostrou que há quem ultrapasse qualquer limite. Enquanto isso, plataformas como o Airbnb insistem em reforçar as orientações de boa convivência e educação mútua, mas a sensação é de que o equilíbrio está longe de acontecer completamente.
Thiago Teixeira
maio 16, 2025 AT 09:19Isso é mais comum do que parece. Já tive que trocar 3 colchões em 2 anos por causa de hóspedes que nem se importam com o que deixam pra trás.
É só um aluguel, mas pra quem investiu dinheiro e tempo, vira pesadelo.
Gustavo Quiroz
maio 16, 2025 AT 20:00se os hóspedes são uns vagabundos, pq o airbnb n faz uma verificação de antecedentes? tipo, sério, só pede cartão de crédito e um perfil com foto? isso é ridículo. eu n confio em ninguém q não tem RG e comprovante de emprego.
aliás, qnd eu alugo, pede pra assinar um termo de responsabilidade, mas o airbnb n exige nada disso. é tudo muito frouxo. e os anfitriões? são os únicos q pagam o pato.
Serrana Filetti
maio 17, 2025 AT 23:51É importante reconhecer que, embora os danos sejam lamentáveis, muitos anfitriões também precisam refletir sobre suas próprias práticas. Será que os termos de uso são claros o suficiente? A comunicação antes da estadia é acolhedora ou apenas burocrática?
Proteger o patrimônio é legítimo, mas construir confiança mútua é o que realmente sustenta esse modelo. Pequenos gestos - como um bilhete de boas-vindas ou uma lista de cuidados - fazem uma diferença enorme.
Não se trata de ser permissivo, mas de ser inteligente. A empatia não é fraqueza, é estratégia.
Gabriel Pereira
maio 18, 2025 AT 22:29essa merda toda é culpa dos gringos que vem pro brasil e acham que a casa é deles. já vi gente usando roupas sujas pra lavar no chuveiro, jogando cigarro no carpete, e depois reclamar do preço da limpeza.
o airbnb deveria bloquear todo turista estrangeiro que não fala português. isso resolve metade dos problemas.
e se alguém fizer isso de novo, deveria ser preso. sério, isso é vandalismo, não 'erro de hóspede'.
Leila Bittern
maio 19, 2025 AT 20:55eu já fiquei 3 dias sem dormir depois de descobrir que um hóspede usou meu shampoo pra lavar o chão da cozinha... e o pior? o airbnb disse que não tinha como provar que foi ele.
agora eu só alugo pra gente que eu conheço de verdade. ou não alugo mais. porque o que eu perco em dinheiro, eu ganho em paz mental.
ninguém entende isso, né? só quem já passou por isso sabe o que é chorar no banheiro olhando pra toalha rasgada.
osvaldo eslava
maio 21, 2025 AT 00:22Que tristeza ver o Brasil se tornar um parque de diversões para turistas deseducados, enquanto os verdadeiros donos da casa são tratados como empregados de um sistema que só se importa com o lucro.
Essa não é uma questão de toalhas rasgadas - é uma crise de civilização. Onde está a ética? Onde está o respeito pela propriedade alheia?
Os anfitriões são os novos mártires da economia colaborativa - e o Airbnb, a corporação que se esconde atrás de termos de serviço de 47 páginas para não pagar nada.
Enquanto isso, eu, que já perdi um sofá de couro genuíno para um casal que achou que era um resort, só posso dizer: não é só dinheiro. É dignidade que está sendo roubada.
Mateus De Araújo Beker
maio 22, 2025 AT 18:50o airbnb é um lixo. se você não quer que seu imóvel seja destruído, não aluga. ponto. todo mundo sabe que é um risco. se você é burro o suficiente pra confiar em estranhos, não reclama depois.
e se alguém quer cobrar caução, ótimo. mas o airbnb não deixa. então o problema é você, não o hóspede.
parem de chorar e coloquem câmeras. se não tiver coragem, não entre nesse jogo.