Rapper Hungria falou sobre sua ligação com a causa autista após ser condecorado como Cidadão Meritório. Ele é padrinho de Alice, uma menina autista, e ressaltou a importância de inclusão e compreensão para pessoas com autismo, defendendo maior conscientização e engajamento da sociedade.
MaisRapper Hungria – tudo que você precisa saber
Se você curte rap nacional, com certeza já cruzou com o nome Hungria. Ele é um dos artistas que conseguiu transformar beats de rua em hits que tocam rádios, playlists e festas. Aqui eu conto, de forma prática, quem é o cara, como ele chegou onde está e o que podemos esperar nos próximos anos.
Início e primeiros passos
Hungria nasceu em São Paulo e começou a se envolver com o rap ainda na adolescência. Primeiro, ele gravava rimas em casa, usando um microfone barato e o som de batidas que encontrava na internet. Quando decidiu levar a coisa a sério, começou a aparecer em batalhas de freestyle e a soltar clipes de forma independente. Foi nesse período que o público percebeu a pegada melódica que ele traz para o rap, algo ainda pouco comum nas rimas mais duras da cena.
Com a ajuda de alguns produtores locais, Hungria lançou seu primeiro mixtape de forma gratuita. O projeto ganhou tração nas redes sociais, principalmente no YouTube e Instagram, onde ele já mostrava aquele jeito descontraído de falar com a galera. Foi esse contato direto que fez o nome crescer rápido, sem precisar de grandes gravadoras.
Álbuns e sucessos
O primeiro álbum de estúdio, Fácil, chegou em 2015 e trouxe faixas como “Hipnose” e “Cedo ou Tarde”, que ainda hoje são cantadas nos aparelhos de som de carro. O sucesso do álbum abriu portas para parcerias com outros rappers e cantores pop, consolidando o estilo híbrido de Hungria: versos rápidos misturados com refrões que grudam na cabeça.
Depois veio Passado ao Futuro, um trabalho que mostrou maturidade na produção e letras mais introspectivas. Nesse disco, “Mente Fria” virou hino nas academias e “Eu te Conheço” bombou nas plataformas de streaming. A combinação de batidas eletrônicas com o flow do rap fez a gente perceber que Hungria sabe se adaptar ao que o público curte.
Recentemente, o rapper lançou Vibrações, que tem colaborações com nomes como Emicida e Anavitória. A faixa “Cê tá Certo?” foi destaque nas playlists de “Novos Hits” no Spotify e entrou nos top 10 das rádios de São Paulo. Essa estratégia de trazer artistas de estilos diferentes mantém o som dele sempre fresco.
Além dos álbuns, Hungria tem investido em singles misteriosos que surgem sem aviso prévio. Isso cria um burburinho nas redes: todo mundo fica na expectativa de qual será a próxima batida. Essa tática ajuda a manter o algoritmo das plataformas a seu favor.
O estilo do rapper também se destaca pela honestidade nas letras. Ele fala de relacionamentos, superação e também de questões do dia a dia nas periferias, mas sempre com um tom leve que facilita o canto. Essa mistura de profundidade e acessibilidade faz com que ele consiga tocar público de diferentes idades.
Quanto a shows, Hungria tem sido presença constante nos principais festivais de música do país. O cara já subiu no palco do Rock in Rio, do Lollapalooza Brasil e de eventos menores que dão mais contato direto com os fãs. Se tem uma coisa que ele faz bem, é criar energia ao vivo que deixa a galera ligada.
Olhar para o futuro, Hungria já fala em lançar um EP em colaboração com produtores internacionais, o que pode abrir portas para o mercado fora do Brasil. Ele também tem investido em produção própria, aprendendo a mixar e masterizar suas faixas, o que reduz custos e aumenta o controle criativo.
Portanto, se você ainda não acompanha Hungria, vale a pena dar uma olhada nas playlists de rap e pop nacional. Cada faixa tem uma pegada diferente, mas todas carregam a mesma vibe de quem quer fazer música que conecta. Fique de olho nas redes dele, porque a próxima surpresa pode estar a um post de distância.