Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, declarou que ele e seu irmão Chiquinho Brazão são vítimas de armação no caso do assassinato de Marielle Franco e seu motorista em 2018. Os irmãos estão em prisão preventiva desde março, acusados de serem os mandantes do crime. Brazão nega envolvimento e conhecimento dos outros acusados, apesar das denúncias da PGR.
MaisMarielle Franco: quem foi, por que ainda importa e como honrar seu legado
Se você ainda não ouviu falar de Marielle Franco, está na hora de mudar isso. Ela foi uma vereadora do Rio de Janeiro, negra, lésbica e defensora de direitos humanos que, em 2018, foi assassinada a tiros. O caso chocou o país e virou símbolo da violência contra ativistas políticos.
O caminho de Marielle: de comunidade a política
Marielle nasceu em 1979 numa favela do Rio e cresceu enfrentando preconceito e falta de oportunidades. Formou‑se em sociologia e trabalhou como assistente social antes de entrar na política. Em 2016, foi eleita vereadora pela PDT, levando no currículo sua experiência com projetos de segurança pública, educação e igualdade de gênero.
Na câmara, ela não poupou críticas ao governo e cobrou ações concretas para reduzir a violência policial e proteger minorias. Seu jeito direto e as redes sociais fizeram Marielle ganhar voz nacional rapidamente.
O assassinato e o eco internacional
No dia 14 de março de 2018, Marielle e seu motorista, Anderson Pedro, foram alvejados enquanto voltavam de um evento cultural. O crime gerou protestos em todo o Brasil e chamou a atenção de organizações como a ONU e a Anistia Internacional, que pediram justiça.
Até hoje, os processos ainda tramitam e muitos dos mandantes permanecem impunes. Essa falta de respostas alimenta o medo entre ativistas, mas também fortalece a decisão de continuar a luta que Marielle iniciou.
Para quem quer entender o impacto real desse caso, vale observar como a pressão popular conseguiu que o governo federal criasse a Lei "Marielle Franco" em 2021, que aumenta a proteção a defensores de direitos humanos. Embora a lei ainda precise ser aprimorada, ela demonstra que a memória de Marielle tem força política.
Se você pensa que a história acabou, está enganado. O nome de Marielle aparece em escolas, universidades e projetos culturais que buscam dar voz a quem foi silenciado. Muitos jovens se inspiram nela para criar coletivos, podcasts e campanhas nas redes.
Quer participar? Existem formas simples: apoiar ONGs que trabalham com direitos humanos, assinar petições que cobram a conclusão dos processos, ou até organizar eventos de leitura de seus discursos. Cada ação pequena ajuda a manter a chama viva.
Além disso, a cultura popular tem sido uma grande aliada. Filmes, documentários e músicas lançados nos últimos anos contam a história de Marielle, trazendo o assunto para a conversa do dia a dia. Ao assistir, compartilhar ou comentar, você ajuda a ampliar o alcance desses conteúdos.
Em resumo, Marielle Franco não foi apenas uma vítima; ela foi e continua sendo um ponto de referência para quem luta por justiça social no Brasil. Seu legado nos lembra que a mudança é possível, mas requer vigilância e participação constante.
Portanto, ao navegar por notícias e artigos sobre Marielle, lembre‑se de que cada clique pode gerar maior visibilidade para causas importantes. Use o conhecimento adquirido aqui para se informar, compartilhar e, principalmente, agir.