O Banco Central do Brasil revelou a existência de aproximadamente R$ 85 bilhões em ativos não reclamados, incluindo contas bancárias inativas e dividendos esquecidos. Esta iniciativa visa devolver esses recursos aos cidadãos, promovendo a inclusão financeira e estimulando a economia. A plataforma online lançada pelo banco facilita a verificação e o pedido de recuperação desses valores.
MaisDinheiro esquecido: encontre e reivindique o que pode ser seu
Já passou pela sensação de achar um dinheiro que não sabia que existia? Não é coincidência: muita gente tem dinheiro esquecido guardado em contas inativas, seguros não renovados ou até processos judiciais sem saber. Neste guia rápido você vai entender onde procurar, quais documentos reunir e como evitar burocracias desnecessárias.
O que realmente significa dinheiro esquecido?
Dinheiro esquecido, também chamado de recurso não reclamado, é todo valor que ficou sem dono aparente por um período prolongado. Pode ser saldo de conta bancária, cheque sem compensação, prêmio de loteria não sacado, depósito de FGTS, seguro de vida, ou até dinheiro de processos judiciais que não foram cobrados. Quando o titular não procura pelo recurso, ele passa a ser administrado por órgãos públicos até que alguém se declare dono.
Onde procurar pelos seus recursos não reclamados?
O primeiro passo é verificar algumas fontes confiáveis. No Banco Central, há um cadastro de contas inativas que podem ter saldo. A Receita Federal disponibiliza uma busca por CPF para consultar restituições de Imposto de Renda ou crédito de PIS/PASEP. O Banco Central também reúne informações sobre tarifas e depósitos de cartões de crédito cancelados. Além disso, o site da Caixa Econômica Federal tem a seção de “Cadernetas de Poupança” para quem tem contas esquecidas.
Não se esqueça das instituições de seguros: muitas apólices de vida ou seguro automotivo ficam sem aviso quando o titular morre e o beneficiário não é informado. Procure no site da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) usando seu CPF. Também vale dar uma olhada nos tribunais de justiça estaduais, que têm consultas públicas de processos judiciais com valores a receber.
Para facilitar, a maioria desses órgãos permite a pesquisa online, basta inserir seu CPF ou CNPJ. Em alguns casos, pode ser necessário criar um cadastro, mas o processo costuma ser rápido e gratuito.
Quando encontrar algum recurso, prepare a documentação: documento de identidade com foto, CPF, comprovante de residência recente e, se for dinheiro de conta bancária, extrato ou último comprovante de atividade. Alguns órgãos pedem ainda a certidão de nascimento ou casamento, principalmente para benefícios de família.
Depois de reunir tudo, siga as instruções do site ou vá até a agência indicada. Muitos serviços oferecem a opção de receber o valor por depósito direto, evitando a necessidade de retirar em caixa. Se houver dúvidas, o telefone de atendimento costuma estar disponível na mesma página de consulta.
Fique atento aos erros mais comuns: não atualizar o endereço, usar documentos expirados ou não conferir se o CPF está correto na busca. Esses pequenos detalhes podem atrasar a liberação do dinheiro ou até fazer com que o recurso volte ao débito do órgão.
Por fim, faça essa checagem periodicamente. O dinheiro esquecido aparece com frequência porque as pessoas mudam de banco, perdem documentos ou simplesmente esquecem de fechar contas antigas. Uma busca rápida a cada seis meses pode garantir que nenhum valor fique sem ser reivindicado.