Atlético Madrid surpreendeu Real Madrid com vitória por 5 a 2 no Derby de 28/09/2025, encerrando a sequência invicta dos madrilenos e mudando a disputa da La Liga.
MaisDiego Simeone: o cara que mudou a cara do futebol
Quando falamos de Diego Simeone, treinador argentino famoso por sua intensidade e estratégia defensiva. Também conhecido como El Cholo, ele transformou o Atlético de Madrid em um dos clubes mais temidos da Europa. Você já percebeu como os times dele parecem jogar com medo de perder, mas ao mesmo tempo nunca deixam de lutar? Essa combinação de medo e coragem é a base da tática defensiva que ele popularizou. A seguir, vamos entender como tudo isso se conecta.
Como a tática defensiva se tornou marca registrada
O primeiro elemento que tática defensiva, um conjunto de princípios que privilegiam a solidez na defesa e transições rápidas surgiu nos primeiros anos de Simeão no Atlético. Ele exigiu que cada jogador soubesse cobrir o espaço do companheiro, criando um bloco compacto. Essa defesa em bloco tem duas caras: impede gols e gera oportunidades de contra‑ataque. Por isso, Atlético de Madrid, clube que ele dirige desde 2011 passou a ser sinônimo de disciplina tática.
Um exemplo prático: nos jogos contra equipes de posse de bola, Simeão coloca dois volantes à frente da defesa, enquanto os laterais fecham o espaço externo. Quando a bola é recuperada, os alas avançam rapidamente, encontrando os atacantes posicionados perto da linha de fundo. Essa sequência contém a ideia de que defesa bem feita gera ataque. O resultado foi claro: títulos da LaLiga, da Copa del Rey e duas Ligas dos Campeões.
Mas a tática não é a única coisa que ele traz. A gestão de equipe, a forma como ele administra jogadores, egos e rotatividade também faz parte do pacote. Simeão acredita que o líder precisa ser o exemplo: chega cedo, treina mais forte e nunca aceita desculpas. Essa postura cria um ambiente onde cada atleta entende seu papel e aceita sacrifícios. Na prática, isso significa que mesmo jogadores caros – como João Félix ou Antoine Griezmann – se submetem ao sistema quando necessário.
Outra conexão importante: a cultura de rivalidade, a rivalidade intensa com clubes como Real Madrid e Barcelona. Simeão usa esses confrontos como motivação extra. Quando o Atlético enfrenta o Real, ele fala de "jogar para ganhar no coração" e reforça a ideia de que vencer não é só ponto na tabela, mas honra. Assim, a rivalidade alimenta a disciplina defensiva e a gestão de equipe, fechando um ciclo que ele descreve como "todos para um, um para todos".
Em resumo, Diego Simeone une três pilares: tática defensiva, gestão rígida de equipe e exploração da rivalidade como força motriz. Cada um desses pilares influencia os outros – a disciplina tática exige um líder que controla o grupo, e a rivalidade pressiona o técnico a melhorar a organização. Por isso, quando você acompanha os jogos do Atlético de Madrid, percebe que não é só o talento individual, mas a arquitetura que o técnico construiu.
Agora que você entende os fundamentos por trás do estilo de Simeão, pode explorar a lista de notícias que reunimos aqui. Encontrará análises de partidas recentes, comentários sobre decisões táticas e reflexões sobre a evolução do clube sob sua direção. Continue a leitura e descubra como esses princípios se traduzem no dia a dia dos gramados.