Câncer de Mama: o que você precisa saber
O câncer de mama é o tumor mais comum entre as mulheres no Brasil, mas ainda gera muita dúvida. Se você tem medo de descobrir algo sério ou simplesmente quer se cuidar melhor, este guia rápido pode ajudar a entender o que observar, como prevenir e quais são as opções de tratamento.
Sintomas que você deve observar
Qualquer mudança na forma ou textura das mamas merece atenção. Os sinais mais frequentes incluem:
- Nódulo firme ou endurecido que não desaparece;
- Inchaço parcial ou total da mama;
- Alteração no tamanho ou forma da aréola;
- Secreção incomum, principalmente se sanguinolenta;
- Dor constante que não se relaciona ao ciclo menstrual.
Se notar qualquer um desses sinais, procure um profissional de saúde em até duas semanas. Quanto antes o diagnóstico, maiores as chances de cura.
Prevenção e diagnóstico precoce
Prevenir não significa eliminar o risco, mas reduzir consideravelmente. Algumas atitudes simples dão um bom resultado:
- Faça o autoexame mensal, logo após o ciclo menstrual. Aprenda a sentir a textura normal da sua mama para perceber diferenças.
- Realize mamografia a partir dos 40 anos, ou antes se houver histórico familiar.
- Mantenha um peso saudável; a obesidade aumenta a produção de hormônios que favorecem o tumor.
- Pratique exercícios físicos regularmente, ao menos 150 minutos por semana.
- Evite álcool em excesso – mais de duas doses por dia dobram o risco.
- Amamente, se puder. A amamentação prolongada tem efeito protetor.
O diagnóstico precoce costuma envolver mamografia, ultrassom e, se necessário, biópsia. Esses exames são rápidos, indolores e ajudam o médico a definir se o nódulo é benigno ou maligno.
Quando o câncer já está avançado, o tratamento pode precisar ser mais agressivo. Mas na maioria dos casos, quando a doença é descoberta cedo, as opções são menos invasivas.
O tratamento padrão inclui cirurgia (lumpectomia ou mastectomia), seguida ou não de radioterapia. Quimioterapia, terapia hormonal e imunoterapia são usadas conforme o tipo e o estágio do tumor.
Após o término, o acompanhamento regular com exames de imagem e exames de sangue é essencial para detectar recidivas o mais cedo possível.
Além da parte médica, o apoio psicológico faz diferença. Grupos de apoio, terapia e conversas com familiares ajudam a lidar com o medo e a ansiedade.
Lembre-se: informação e ação são suas melhores aliadas. Não deixe para depois o que pode salvar a sua vida. Se algo mudar nas suas mamas, marque a consulta. E, se ainda não fez, agende a mamografia anual. Seu corpo agradece.
18
out
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