Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, declarou que ele e seu irmão Chiquinho Brazão são vítimas de armação no caso do assassinato de Marielle Franco e seu motorista em 2018. Os irmãos estão em prisão preventiva desde março, acusados de serem os mandantes do crime. Brazão nega envolvimento e conhecimento dos outros acusados, apesar das denúncias da PGR.
MaisAssassinato: tudo o que você precisa saber sobre investigação e prevenção
Quando se fala em assassinato, a primeira coisa que vem à mente é a violência extrema. Mas entender como a polícia investiga, quais são as leis e o que cada um pode fazer para evitar esses casos ajuda a diminuir o medo e a tornar a sociedade mais segura.
Primeiro, vale lembrar que o assassinato está tipificado no Código Penal brasileiro como homicídio doloso, ou seja, quando há intenção de matar. A pena varia de 6 a 20 anos de reclusão, podendo aumentar se houver qualificadoras como motivo torpe, uso de explosivo ou se a vítima for uma autoridade.
Como funciona a investigação criminal
A polícia começa coletando evidências no local. Cada detalhe – sangue, fios, objetos quebrados – pode revelar quem esteve presente. Peritos de polícia técnica analisam DNA, impressões digitais e até o padrão de marcas de tiros. Tudo isso é registrado em um inquérito que será entregue ao Ministério Público.
Depois, os investigadores interrogam testemunhas, vizinhos e familiares. Eles buscam entender a relação entre a vítima e possíveis suspeitos. Em muitos casos, âncoras como ligações telefônicas, mensagens e registros de câmeras de segurança são decisivas para montar a linha do tempo.
Se o suspeito for preso, ele tem direito à defesa e ao devido processo legal. O juiz avalia as provas apresentadas e decide se o caso segue para julgamento ou se há necessidade de novas diligências. Todo esse procedimento garante que a acusação seja justa e baseada em fatos.
Dicas práticas de prevenção
Embora não exista fórmula mágica para impedir todos os assassinatos, algumas atitudes simples ajudam a reduzir o risco. Manter portas e janelas trancadas, instalar alarmes ou câmeras e evitar andar sozinho em áreas desertas são medidas eficazes.
Além disso, estar atento ao comportamento de quem está ao seu redor pode salvar vidas. Se alguém demonstra sinais de violência, como agressividade constante ou ameaças, procure ajuda imediatamente – a delegacia mais próxima ou serviços de apoio à violência doméstica.
Participar de programas de segurança comunitária também faz diferença. Quando vizinhos trocam informações sobre ocorrências suspeitas, a polícia tem mais chance de agir rápido e impedir crimes antes que ocorram.
Por fim, é importante conhecer os direitos e recursos legais. Caso você seja vítima ou testemunha de um assassinato, registre o boletim de ocorrência e procure um advogado, se necessário. O sistema de justiça funciona melhor quando a população colabora de forma consciente.
Entender o que caracteriza um assassinato, como a polícia trabalha na investigação e adotar medidas de prevenção são passos essenciais para viver com mais segurança. Fique informado, esteja preparado e ajude a construir um ambiente onde a violência seja cada vez menos comum.