A seleção da ilustração oficial
Em um movimento que une esporte e criatividade, o International São Silvestre Race, em parceria com a plataforma Artistas do Brasil, abriu a "Seletiva Artistas do Brasil | 100ª Corrida de São Silvestre" para definir a arte que vestirá as ecobags distribuídas aos corredores inscritos na centenária edição da prova. O prazo para envio das obras encerrou-se em 27 de julho de 2025, e o processo de avaliação contou com curadores do próprio Artistas do Brasil, além dos artistas visuais Karol Stefanini e Cusco Rebel. A decisão final foi ratificada pela Fundação Cásper Líbero, responsável pela organização da corrida.
Do lote de trabalhos apresentados, a ilustração "Passos da cidade viva" do artista Climacio Charille destacou-se pela capacidade de traduzir em cores e traços a essência da corrida e da metrópole. O júri ressaltou a originalidade da proposta, que alia a visão da cidade como personagem ativo ao conceito de inclusão e resistência presente nos corredores.
Além do reconhecimento artístico, Charille recebeu um prêmio em dinheiro de R$ 5.000 e verá sua biografia e perfis nas redes sociais estampados nas próprias ecobags, que serão entregues a todos os atletas que se cadastrarem para a corrida.
O significado da arte para a corrida centenária
"São Silvestre" não é apenas uma competição de rua; é um ritual que celebra mais de cem anos de história paulistana. Desde a primeira edição, em 1925, a corrida tem sido palco de encontros entre diferentes gerações, etnias e estilos de vida. A escolha de Charille traz à tona essa narrativa coletiva: a cidade acompanha cada passo dos atletas como se também estivesse correndo.
Na ilustração, pontos de referência de São Paulo – como a Catedral da Sé, o Edifício Itália e o MASP – aparecem em movimento, formando uma espécie de corredor urbano que se mescla aos participantes. Essa representação reforça a ideia de que, por um século, a selva de pedra tem sido cúmplice dos corredores, oferecendo tanto desafios quanto inspirações.
Outro ponto forte da obra é a celebração da diversidade. Charille descreve a cena como um mosaico de corpos, origens e histórias, cada um contribuindo para o tecido social que a corrida representa. Essa mensagem ressoa especialmente em um momento em que questões de inclusão e pertencimento são centrais na esfera esportiva.
- Design da ecobag: impressão em alta definição, cores vibrantes que destacam os marcos da cidade.
- Distribuição: prevista para o kit de inscrição, que ainda aguarda abertura oficial das vagas.
- Impacto social: a arte reforça a identidade cultural de São Paulo e incentiva a participação de grupos historicamente marginalizados.
Com a divulgação do desenho, a expectativa entre corredores e amantes de arte aumentou. Muitos esperam que a ecobag se torne um item de colecionador, simbolizando não só a participação na corrida, mas também o engajamento com a cultura visual da cidade. Enquanto as inscrições ainda não foram abertas, a data da prova – 31 de dezembro – já marca presença no calendário esportivo, garantindo que a 100ª edição da corrida de São Silvestre será lembrada tanto pelas pegadas deixadas nas ruas quanto pelas cores que vão ao peito dos corredores.
andressa rodrigues
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