O Metrô Rio anunciou um ajuste na sua tarifa, que passará de R$7,50 para R$7,90, a partir de 12 de abril de 2025. Essa alteração foi aprovada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes (Agetransp) e segue o reajuste anual contratual baseado no índice de inflação IPCA dos últimos 12 meses. Os usuários do Bilhete Único Intermunicipal com renda mensal de até R$3.205,20 continuarão pagando a tarifa social de R$5,00.

Com essa atualização, o Metrô Rio passa a ser o sistema de transporte sobre trilhos mais caro do país, ultrapassando cidades como São Paulo, onde a tarifa é R$5,20, e Belo Horizonte, com R$5,50. Outras tarifas de transporte no Rio de Janeiro também sofreram aumentos recentemente, incluindo ônibus municipais, BRT e VLT, que agora custam R$4,70, trens que subiram para R$7,60, e táxis, cuja bandeirada está em R$6,20.

A decisão de aumentar a tarifa do Metrô Rio é acompanhada de debates em torno da possível construção de uma nova linha de metrô, que conectaria a cidade do Rio a Niterói e São Gonçalo. Esse projeto está sendo considerado como uma possível preparação para os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de 2031, embora ainda não haja uma decisão oficial sobre o início das obras.

O aumento das tarifas de transporte público tem gerado discussões sobre o impacto para os moradores da cidade, especialmente num momento em que muitos ainda se recuperam das dificuldades econômicas dos últimos anos. O governo do estado do Rio de Janeiro ainda precisa confirmar oficialmente a implementação desse novo valor.

Enquanto isso, usuários do sistema expressam preocupação com a relação custo-benefício, uma vez que muitos ainda enfrentam problemas de superlotação e disponibilidade de transporte, desafios que as autoridades precisarão abordar para justificar o aumento do custo do serviço.